Gregório Gruber

Gregório Gruber surgiu no cenário artístico nos anos 70 como desenhista e gravador, coincidindo com a volta da figuração e da pintura. Depois de cursar faculdade de Artes Plásticas, na FAAP em São Paulo, viajou para a Europa e frequentou diversos cursos de artes em diferentes cidades como Paris, Londres e Amsterdam. Em 1974, a convite de Pietro Maria Bardi, voltou ao Brasil para realizar sua primeira mostra individual, no MASP. A partir daí participou de diversas bienais, mostras em museus e de exposições em galerias do Brasil e do mundo. Entre suas exposições individuais estão: “Pastéis” no Museu de Arte de São Paulo (1974), “Aquarelas / Desenhos / Impressões” no Museu de Arte Brasileira / FAAP (1976), “Pinturas, Desenhos e Esculturas” no Instituto Moreira Salles (1996), “Centro: Pinturas, Pastéis, Aquarelas, Guaches e Gravuras” no MASP Centro (2002), “Florestais” no Palácio do Horto Florestal (2008) e “Pinturas, assemblages, aquarelas, desenhos e gravuras” na Associação Paulista de Medicina (2014).
Alguns dos prêmios recebidos durante sua trajetória foram: "Prêmio Aquisição" no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, III Bienal de Maldonado (Uruguai), Salão Nacional de Artes Plásticas, “Melhor Gravura” pela Associação Paulista de Críticos de Arte e "Sala Especial" no 10º Salão Paulista de Arte Contemporânea, realizado pela FUNARTE.
Em 1989 passou a criar também em seu estúdio em Barcelona onde ampliou seus recursos técnicos produzindo esculturas, pinturas matéricas e cenografias. Atualmente reside e trabalha em São Paulo e mantém também um estúdio na Serra da Cantareira, trabalhando com as mais variadas técnicas, como pintura a óleo e acrílica, pastel, escultura em argila e madeira, litografia, gravura em metal e assemblage.
Nos últimos anos participou de diversas exposições coletivas, inclusive de importantes instituições que possuem obras de Gregório em seus acervos, como “Da Humanidade: 100 artistas do acervo” no MAB Museu de Arte Brasileira (2020), “Arte e História nas coleções públicas paulistas” no Palácio dos Bandeirantes (2018), “Modos de Ver o Brasil: Itaú Cultural 30 Anos” na Oca (2017), “São Paulo não é uma cidade - invenções do centro” no SESC 24 de Maio (2017), “Papéis Brasileiros: A Arte da Gravura - Coleção MASP” no Museu de Arte de São Paulo (2014).